nunojob:~ dscape/08$ echo The Black Sheep

Archive for the ‘Web2.0’ Category

Devolvam as passwords aos vossos utilizadores com Ruby on Rails 2.0

Uma coisa que me chateia imenso nas webapplications de trazer por casa – traduzindo aquelas que são feitas por colegas meus ou por outros amadores pela web fora – é o facto de guardarem quase sempre as passwords na base de dados em plaintext. Acho que não tem o direito de saber a password que uso, nem que a use exclusivamente nesse site (como é o caso)

Assim, se quem fez a aplicação for mal intencionado, pode simplesmente obter a vossa password escrevendo

select * from users where user.username = 'nick'

Mas mesmo que não sejam mal intencionados, outra pessoa pode aceder a base de dados. Ou podem simplesmente não se ter protegido contra sql injection. Há um milhão de razões pelas quais nunca se deve guardar as password em plaintext, sendo que a principal deles é o facto da password não ser vossa. É do utilizador. E isso faz toda a diferença! Não acreditam em mim certo? Estou a exagerar.

Convido-os a visitar esta página

Agora procurem por ‘qualquer_coisa. O resultado é

  • Pesquisa por “\’qualquer_coisa”:

Este \’ é importantíssimo pois significa que a página se esta a proteger contra ataques de sql injection. Caso contrario um hacker podia, com alguma sorte, obter informação privilegiada que estava contida nessa base de dados.

Mas ninguém faz um erro destes, certo? Errado. Vamos ao google e procurem php em páginas de Portugal. O sexto resultado, e único que testei, é a associação nacional de farmácias. Se procurarem por ‘qualquer_coisa o resultado é um não tão surpreendente erro. Isto é um exemplo de milhares, alguns dos quais onde vocês inserem as vossa password (e sabe-se lá o que mais) diariamente. Não se sentiam melhor se soubessem que nessa base de dados não está a vossa password?

Mas voltando ao assunto, a táctica que vou usar consiste em usar um algoritmo de one way hash chamado SHA. O utilizador, quando se regista no site, insere a sua password. Esta é processada (num processo que se chama de digest) para uma hash que contém não a password mas sim a encriptação dessa password em SHA. Como SHA é um algoritmo de one-way-hash, é fácil obter a hash única para qualquer palavra mas quase impossível de decifrar no sentido inverso. Para ser suficiente, mas não é.

Comecemos por ir para a consola do rails. Entrem no terminal e naveguem até onde tem a vossa Ruby on Rails web application. Agora escrevam.

./script/console

Quando lá estiverem podem verificar que aplicando este algoritmo a palavra porto obtemos sempre a mesma resposta.

>> password = 'porto'
=> "porto"
>> Digest::SHA256.hexdigest(password)
=> "01735c5ff1608734e4c38449a00b74bb9a8d5423ed548238da70178e9e803483"
>> Digest::SHA256.hexdigest(password)
=> "01735c5ff1608734e4c38449a00b74bb9a8d5423ed548238da70178e9e803483"

Não sei se repararam mas o nosso utilizador usa uma palavra pass muito fraca. Isto vai fazer a diferença, por o hacker pode obter a password facilmente se tiver a hash.

Como? Sim eu disse que era muito difícil crackar o SHA, alias não conheço ninguém que o tenha feito. Ninguém conhece :P

Mas o hacker pode pegar numa lista de palavras comuns nas passwords e, para cada uma das palavras associar a hash correspondente. Agora se tiver a vossa hash pode comparar com o dicionário que criou descobrir algumas das passwords da base de dados, aquelas que estavam na lista de palavras comuns.

Para resolver este problema usamos um salt. Um salt é também uma palavra (como a vossa password) que sera usada para evitar esta técnica. é mais simples mostrar que explicar, e por isso mesmo:

>> password = 'porto'
salt = [Array.new(6){rand(256).chr}.join].pack("m").chomp
>> salt = [Array.new(6){rand(256).chr}.join].pack("m").chomp
=> "19L6gVcD"
>> salt = [Array.new(6){rand(256).chr}.join].pack("m").chomp
=> "CqEVe632"
>> password = 'porto'
=> "porto"
>> Digest::SHA256.hexdigest(password + salt)
=> "c017e1c49096149097050c76f0406dce9245058e0d..."

De certeza que o hacker não vai procurar pela string portoCqEVe632 e, portanto, os nossos utilizadores estão seguros. Caso queiram saber um pouco mais sobre o que se passa no criação do salt, e que é aquele pack(‘m’) peçam nos comentários e eu escrevo um artigo sobre isso. Senão nunca mais saio daqui! :P.

Agora surge a pergunta, como usar esta informação em rails. Simples.

Vamos começar por criar um projecto:

rails secureusers && cd secureusers

Agora precisamos de criar o modelo de utilizador

./script/generate model User username:string \
  password_hash:string password_salt:string
rake db:migrate

Abram o vosso User.rb model, apaguem o que lá tem, e insiram o seguinte código

require 'digest/sha2'
class User < ActiveRecord::Base
# usei o attr_accessible em vez do
# attr_protected :password_hash, :password_salt
# porque é boa prática em Rails usar o enabled para 
# os campos acessíveis e não o contrário.
#
# Imaginem que tinham um campo isAdmin e se 
# esqueciam de por no protected.
# Ao dizerem que enabled só o :username impedem 
# o acesso a todo e qualquer outro campo,
# excepto aqueles que foram explicitamente 
# escolhidos por vocês.
  attr_accessible :username
  attr_accessor :password

  def before_save
    unless password.blank?
      salt = &#91;Array.new(6){rand(256).chr}.join&#93;.pack("m").chomp
      self.password_salt, self.password_hash = salt,
      Digest::SHA256.hexdigest(password + salt)
    end
  end

  def self.authenticate(username, password)
    user = User.find :first,
        :conditions => ['username = ?', username])
      if user.blank?
        raise "O utilizador não existe"
      elsif Digest::SHA256.hexdigest(password + user.password_salt) != user.password_hash
        raise "A autenticação falhou"
      else
        user
      end
  end
end

Usei o attr_accessible em vez do protected porque considero esta uma boa practica. Prefiro dizer quais os campos acessíveis que quais os que se deve proteger. Assim não corro o risco de me esquecer de proteger algum campo. E os que são para ver nota-se bem quando faltam :P Podem ler mais sobre isto aqui.

Depois de toda esta explicação o código deve ser muito facil de entender. Até para quem não sabe Ruby. Vamos testar?

>> nuno = User.new
=> #<user id: nil,
  username: nil,
  password_hash: nil,
  password_salt: nil,
  created_at: nil,
  updated_at: nil>
>> nuno.username = 'nuno'
=> "nuno"
>> nuno.password = 'porto'
=> "porto"
>> nuno.save
=> true
>> nuno
=> #</user><user id: 1, 
  username: "nuno",
  password_hash: "c490ea11d96be24ece2ca0dba11d84fc9b...",
  password_salt: "V+b7Sqjh",
  created_at: "2008-02-12 19:28:54",
  updated_at: "2008-02-12 19:28:54">

E agora autenticar:

User.authenticate 'nuno', 'porto'
=> #</user><user id: 1, 
  username: "nuno",
  password_hash: "c490ea11d96be24ece2ca0dba11d84fc9b...",
  password_salt: "V+b7Sqjh",
  created_at: "2008-02-12 19:28:54",
  updated_at: "2008-02-12 19:28:54">

Fixe. É so por no session[:user] ;) Para finalizar aconselho-vos vivamente a suportarem open-id para o processo de autenticação dos utilizadores. Existem plugins muito bons que o fazem, e podem ler mais sobre open-id no seu fantástico guia supersónico.

e-archia.net

Bem a minha primeira aventura em rails chegou a metade. Quem estiver interessado em ver as sources, pode sacar este não-tão-pequeno ficheiro. Senão fica aqui a screenshot. O site não está online porque eu, com a pressa, não tenho a certeza ser fiz escapeHTML ao texto que vem da base de dados. Ficam as screenshots:

This version of RMagick was created to run with ImageMagick 6.3.3 but ImageMagick 6.3.8 is in use

A paciencia tem os seus limites e vou dormir. Se entretanto alguém descobrir a solução para isto peço-lhe o favor de me deixar nos comentários.

xForms Example (CSS)

Sample Xforms Application using cssSo here comes my first ever XForms sample. If you are interested in testing them out I’ll have to give you some pointers. First off all your browser probably can’t render XForms. So you need to find a specific add-on for your browser to make it work. As this XForms where made in Mozilla Firefox with this add-on I strongly recommend that you use it to get the same results. This is not my fault, XForms is not as mature as HTML or CSS and therefor these things tend to happen. You will see what I’m talking about when I get to the Know Issues! :PNow two short notes:

  • For the load/save button to work you will need to change the path in the code. Just look for xforms:submission and replace the filepath for the one in your computer.
  • You need to comment what’s between this for the load button to work. Why? The bind is interfering with the instance replace. How do you fix it? If i knew I would have. I think that when I do remove the bind and add the schema this behavior will be fixed..

<!– remove this lines to erase load bug. Using a schema will fix this –><!– EOB: End of bug –>

Credits for the icons go to famfamfam.Here is the list of known issues (any help is welcome):

  • Not binded to the schema. That’s because I’m lasy and METS is hard work.
  • xforms:select1 won’t hide the scroll on overflow:hidden. I’m not sure this is my responsibility as the add-on doesn’t represent a full XForms implementation.
  • Submission not implemented. That was really not the point.
  • Submission button is relevant when no authorid or workid is given. Anyone?
  • Can’t style ‘add’ and ‘remove’ trigger differently from the other xforms|trigger. I tried creating a class for them having as result a weird inverted triagle. To replicate this bug you need to find a trigger and add style=”border:100px;”.

For now: that’s all folks! Have a nice week.

Ruby 1.9

De qualquer forma, até para tirar as ideias das aberrações que têm acontecido na minha universidade (mais uma vez), achei relevante o post que ele fez sobre a performance do Ruby 1.9. Aconselho a leitura. Fica, como resumo, os resultados obtido comparando a função de fibbonacci para os primeiros 36 números.

Ruby 1.8.6:       158.869s

Python 2.5.1:      31.507s

Ruby 1.9.0:        11.934s

Google OpenSocial is Out

I have been following the news about Google OpenSocial for a while.

The idea behind this is to join many Social Networks (and therefor different APIs) in one API. This way you can make web applications that work in all supported social networks.

The list of partners include: Engage.com, Friendster, Hi5, Hyves, Imeem, LinkedIn, MySpace, Ning, Oracle, Orkut, Plaxo, Salesforce.com, Six Apart, Tianji, Viadeo and XING.

Surprisingly enough Facebook is not included as a Partner. Who would of thought? A little tip, read the FAQ. Maybe you will notice Google subtle attack to Facebook! After all Google does not require any special markup languages or plugins. Twice.

Typography

Another excellent video. I took this one from the Bruno Júlio’s HCi blog.

Facebook bought by Microsoft?

Twine it!

One of presentations that captured more buzz at the Web 2.0 Summit was Twine. Well, according to Radar Networks

Twine is unique because it understands the meaning of information and relationships and automatically helps to organize and connect related items. Using the Semantic Web, natural language processing, and artificial intelligence, Twine automatically enriches information and finds patterns that individuals cannot easily see on their own. Twine transforms any information into Semantic Web content, a richer and ultimately more useful and portable form of knowledge. Users of Twine also can locate information using powerful new patent-pending social and semantic search capabilities so that they can find exactly what they need, from people and groups they trust.

The concept seems very interesting for a computer science nerd like me. But if you also feel like taking a look you can read radar networks article or O’Reilly Radar coverage on this presentation (in this one you can see some previews of twine).

I just wished I could do this for a living.

Web 2.0